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O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná firmou nesta sexta-feira (20/02) um convênio de cooperação acadêmica com o Centro Cultural Brasil-Estados Unidos de Curitiba – Inter Americano, com o objetivo de oferecer cursos de idiomas ou preparatórios para provas de proficiência na Língua Inglesa a magistrados, dentro do programa de formação continuada adotado pelo Regional paranaense.
Em dezembro último, o Tribunal já havia assinado um convênio semelhante com a Associação de Cultura Franco Brasileira (Aliança Francesa).
Nos termos da Resolução 17 da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (ENAMAT), as atividades realizadas pelos magistrados do TRT-PR nos cursos previstos nos convênio vão contar como horas de formação continuada - desde que os juízes estejam matriculados regularmente e recebam a correspondente certificação.
Um dos principais cursos de interesse abrangidos pela parceria é o English for Law, ministrado por professores de inglês com formação jurídica e destinado a profissionais do Direito interessados em desenvolver o vocabulário específico da área.
Estarão disponíveis também orientações para estudos no exterior, assim como os cursos de preparação para exames de proficiência exigidos para admissão em instituições profissionais e acadêmicas de países de Língua Inglesa: TOEFL (Test of English as a Foreign Language), GRE (Graduate Record Examination), ECCE (Examination for the Certificate of Competency in English) e ECPE (Examination for the Certificate of Proficiency in English).
O acordo abre a possibilidade de que alguns cursos sejam ofertados na modalidade in-company. Neste caso, a programação seria integralmente cumprida nas dependências da Escola Judicial (EJ) do TRT-PR, como forma de facilitar o acesso dos interessados.
O Inter Americano possui 73 anos de experiência no ensino de Inglês, tendo sido a primeira escola do gênero em Curitiba. A instituição conta com cinco unidades na capital paranaense e tem a chancela da Embaixada dos Estados Unidos em quesitos correspondentes à qualidade.
“De uma maneira geral, esta é mais uma porta aberta em direção ao mundo globalizado. A internacionalização é um desafio, e uma vez que nós, operadores do Direito, conhecemos um novo idioma, uma nova cultura, o ideal é conhecer também as soluções jurídicas oferecidas para as mesmas questões que são enfrentadas tanto no exterior como em nosso próprio país”, afirmou o diretor da Escola Judicial, desembargador Célio Horst Waldraff, referindo-se à nova parceria.