29/10/2015
Revista Eletrônica sobre a nova Lei do Motorista Profissional é apresentada em seminário em Paranaguá
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Desembargadora Ana Carolina Zaina fez a palestra de abertura |
Os trabalhadores em transportes rodoviários do Paraná começaram a discutir nesta semana as questões que serão tratadas nas negociações coletivas da categoria em 2016. O início dos debates, em Paranaguá, teve palestra da desembargadora Ana Carolina Zaina, vice-presidente do TRT-PR, que falou sobre "O Poder Judiciário: Moderação e Mediação na Solução dos Conflitos Coletivos". O XV Seminário Preparatório para as Negociações Coletivas da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar) acontece até esta sexta-feira, 30 de outubro, no Camboa Resort Hotel, e reúne cerca de 90 representantes de mais de 20 sindicatos ligados à Fetropar. |
Durante a cerimônia, o juiz Luciano Augusto de Toledo Coelho apresentou oficialmente à categoria dos rodoviários a Revista Eletrônica do TRT 9ª Região sobre a Nova Lei do Motorista – a lei 13.013/2015. A edição traz diversos artigos, sentenças e acórdãos sobre a nova lei, abordando as principais mudanças na legislação e suas implicações para os trabalhadores.
Segundo a desembargadora Ana Carolina Zaina, homenageada no evento pelo espírito conciliador na condução das sessões de dissídios coletivos, a mediação do Poder Judiciário nada mais é do que um processo de construção da norma pelas categorias envolvidas nos conflitos e de emancipação dos trabalhadores em busca de uma cidadania plena, com acesso a todos os seus direitos.
“Penso que a perspectiva de quem está no dia a dia do exercício da profissão, sejam os trabalhadores ou empregadores, deva ser de construírem o caso concreto de eles escreverem a norma que será cumprida por eles próprios”, destacou, salientando ainda que o acordo e a conciliação entre as partes devem se sobressair sempre nas negociações. Para a vice-presidente, o papel dos dirigentes sindicais, atuando junto ao Judiciário e aos advogados, é fundamental para garantir que os trabalhadores tenham seus direitos realizados na prática. “A legitimidade do dirigente é essencial para que a mediação se realize em nome do que é justo. Quando os senhores escrevem o acordo coletivo, podem nos dizer se será exequível na prática”, afirmou. |
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“O propósito principal deste Seminário é nos preparar e nos informar sobre o marco regulatório econômico, social, a questão ética, os limites e as possibilidades que temos na negociação coletiva”, afirmou o presidente da Fetropar, João Batista da Silva.
O evento segue até 30 de outubro e vai contar com diversos debates, palestras e mesas de discussões que contribuirão para a elaboração de estratégias voltadas às negociações coletivas do próximo ano.
Com informações da Fetropar |
Representantes de mais de 20 sindicatos estiveram presentes |
Notícia publicada em 29/10/2015 |