Revista Eletrônica sobre a nova Lei do Motorista Profissional é apresentada em seminário em Paranaguá

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Desembargadora Ana Carolina Zaina durante a palestra de abertura

Desembargadora Ana Carolina Zaina fez a palestra de abertura 

Os trabalhadores em transportes rodoviários do Paraná começaram a discutir nesta semana as questões que serão tratadas nas negociações coletivas da categoria em 2016. O início dos debates, em Paranaguá, teve palestra da desembargadora Ana Carolina Zaina, vice-presidente do TRT-PR, que falou sobre "O Poder Judiciário: Moderação e Mediação na Solução dos Conflitos Coletivos".

O XV Seminário Preparatório para as Negociações Coletivas da Federação dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Estado do Paraná (Fetropar) acontece até esta sexta-feira, 30 de outubro, no Camboa Resort Hotel, e reúne cerca de 90 representantes de mais de 20 sindicatos ligados à Fetropar.

Durante a cerimônia, o juiz Luciano Augusto de Toledo Coelho apresentou oficialmente à categoria dos rodoviários a Revista Eletrônica do TRT 9ª Região sobre a Nova Lei do Motorista – a lei 13.013/2015. A edição traz diversos artigos, sentenças e acórdãos sobre a nova lei, abordando as principais mudanças na legislação e suas implicações para os trabalhadores.

 

Segundo a desembargadora Ana Carolina Zaina, homenageada no evento pelo espírito conciliador na condução das sessões de dissídios coletivos, a mediação do Poder Judiciário nada mais é do que um processo de construção da norma pelas categorias envolvidas nos conflitos e de emancipação dos trabalhadores em busca de uma cidadania plena, com acesso a todos os seus direitos.

 

“Penso que a perspectiva de quem está no dia a dia do exercício da profissão, sejam os trabalhadores ou empregadores, deva ser de construírem o caso concreto de eles escreverem a norma que será cumprida por eles próprios”, destacou, salientando ainda que o acordo e a conciliação entre as partes devem se sobressair sempre nas negociações.

 

Para a vice-presidente, o papel dos dirigentes sindicais, atuando junto ao Judiciário e aos advogados, é fundamental para garantir que os trabalhadores tenham seus direitos realizados na prática. “A legitimidade do dirigente é essencial para que a mediação se realize em nome do que é justo. Quando os senhores escrevem o acordo coletivo, podem nos dizer se será exequível na prática”, afirmou.

“O propósito principal deste Seminário é nos preparar e nos informar sobre o marco regulatório econômico, social, a questão ética, os limites e as possibilidades que temos na negociação coletiva”, afirmou o presidente da Fetropar, João Batista da Silva.

 

O evento segue até 30 de outubro e vai contar com diversos debates, palestras e mesas de discussões que contribuirão para a elaboração de estratégias voltadas às negociações coletivas do próximo ano.

 

Com informações da Fetropar

Imagem em plano geral dos participantes do evento

Representantes de mais de 20 sindicatos estiveram presentes

Notícia publicada em 29/10/2015
Assessoria de Comunicação do TRT-PR
Fotografias: FETROPAR
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Última atualização: terça-feira, 3 nov. 2015, 12:32