Oficina da Escola Judicial, em parceria com a Secretaria de Direitos Humanos, discute as formas de "escravidão contemporânea"

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Imagem traz Ricardo Rezende Figueira, coordenador do Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo no Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos da UFRJ.
Ricardo Rezende Figueira, coordenador do Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo no Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos da UFRJ
"O escravo moderno é o trabalhador tratado como descartável. A escravidão contemporânea é a desqualificação da pessoa, do ser humano tratado como objeto". A declaração é de Ricardo Rezende Figueira, coordenador do Grupo de Pesquisa Trabalho Escravo Contemporâneo no Núcleo de Estudos de Políticas Públicas em Direitos Humanos da Universidade Federal do Rio de Janeiro, na palestra que abriu a Oficina Trabalho Decente e a Coletivização do Processo no auditório do Fórum Trabalhista do TRT do Paraná (25/06).
O palestrante discorreu sobre o tema "Diagnóstico do Trabalho Escravo Contemporâneo no Brasil", apresentando a magistrados e servidores as diferenças entre o modelo de escravidão anterior à Lei Áurea, mais relacionada à privação de liberdade, e o trabalho escravo atualmente praticado no Brasil, que se apresenta com mais frequência em situações de moradia e alimentação degradantes ou atividades forçadas.

Ricardo Rezende falou ainda sobre a necessidade de implantação de políticas públicas que tratem do problema na base e da importância da informação para conscientizar todos sobre a gravidade da questão.

"A luta contra o trabalho escravo precisa incluir essas discussões, que mostram à sociedade o quanto essa prática ainda é comum e trazem subsídios para aqueles que trabalham com isso no dia a dia", disse o coordenador geral da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Sílvio Silva Brasil, também durante o encontro.

Maria Teresa Pacheco Jensem e Wanderli Laudelino Farias, auditores fiscais do trabalho, encerraram a primeira parte do evento falando sobre "Procedimentos e Aspectos Controvertidos da Ação Fiscal da Inspeção do Trabalho".

A oficina, promovida pela Escola Judicial do TRT-PR, em parceria com a Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo e da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, segue até sexta-feira, trazendo temas como "Fiscalização de Trabalho e Prevenção", "Processo Coletivo e Efetividade" e "Atuação do Ministério Público do Trabalho no Processo Coletivo".

Para acessar a programação completa do evento, clique aqui
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 Imagem traz os auditores fiscais do trabalho Maria Teresa Pacheco Jensem e Wanderli Laudelino Farias durante evento.
Os auditores fiscais do trabalho Maria Teresa Pacheco Jensem e Wanderli Laudelino Farias
 Imagem traz o coordenador geral da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Sílvio Silva Brasil
O coordenador geral da Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República Sílvio Silva Brasil


Notícia publicada em 25/06/2015
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Última atualização: sexta-feira, 26 jun. 2015, 12:09