Escola Judicial promove curso de formação de tutores para docência online

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Professora Ritze Ferraz
Professora Ritze Pereira Ferraz da Costa

Na quinta-feira (15/4), cerca 30 magistrados e servidores participaram na Escola Judicial, em Curitiba, do encontro presencial do curso “Teoria e Prática da Docência Online – Formação de Tutores – semipresencial, com tutoria”. O grupo, que vem acompanhando as aulas desde março na modalidade EaD, reuniu-se para debater e rever, por meio de atividades interativas, o conteúdo estudado online.

O curso, promovido pela Escola Judicial, é ministrado pela professora Ritze Pereira Ferraz da Costa, especialista em educação a distância. O objetivo das atividades é despertar no aluno o interesse pela modalidade de capacitação on line, utilizando-se de tecnologia para fomentar um aprendizado em consonância com novas formas de aprender, ensinar, produzir, armazenar e distribuir o conhecimento.

A formação de magistrados e servidores para atuar como tutores segue a Resolução CNJ 192/2014, que incentiva os tribunais a adotar técnicas que aprimorem a educação a distância, sempre que se mostre compatível. Também está em acordo com a RA 176 do Órgão Especial do TRT da 9ª Região, que afirma que sempre que possível, no que diz respeito às ações formativas de capacitação e treinamento, será dada prioridade à modalidade de ensino a distância, na Plataforma Moodle.

Ao encontrar pessoalmente seus alunos, a professora Ritze Pereira Ferraz da Costa promoveu a discussão sobre diversos aspectos da postura e atuação dos tutores online, entre elas a necessidade de aproveitar ao máximo as possibilidades que a tecnologia oferece, como a realização de fóruns e chats, a disponibilização de conteúdo em diversas mídias e o compartilhamento de materiais. Em relação a esse último caso, o tutor precisa incentivar que os próprios estudantes compartilharem conteúdos. Essa atitude, frisou Ritze, traz diversas perspectivas sobre o tema estudado, “enriquecendo a atividade pedagógica, além de possibilitar o protagonismo do aluno”, destacou.

Outro tópico destacado foi a necessidade de orientar o estudante na filtragem da imensa quantidade de material disponível na internet, a fim de identificar o conteúdo adequado e de qualidade.

Ritze Pereira defendeu que o tutor não deve ser um mero articulador dos materiais elaborados pelo professor conteudista. Deve atuar além, buscando conhecer um pouco seus alunos, incentivando-os na participação e na construção conjunta do conhecimento.

Participantes do curso reunidos na Escola Judicial
Alunos do curso online encontram-se na Escola Judicial, em Curitiba
Participantes do curso
Magistrados e servidores trouxeram tópicos para debate presencial




Última atualização: segunda-feira, 22 abr. 2019, 12:37