Ouvidoria e EJ destacam importância da reflexão individual de comportamentos para evitar assédio

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Imagem: Fotografia do ouvidor do TRT-PR, desembargador Arnor Lima Neto, vestino de terno cinza com gravata azul, homem calvo, fala ao microfone em frente a uma mesa; ao lado da diretora da Escola Judicial, desembargadora Ana Carolna Zaina, mulher branca de cabelos até altura do ombo, veste blusa branca. (arquivo JPG)
O ouvidor do TRT-PR, desembargador Arnor Lima Neto e a diretora da Escola Judicial, desembargadora Ana Carolina Zaina, na abertura da oficina sobre a prevenção e o enfrentamento aos muitos tipos de assédio.

A autoanálise a preocupação em ter atitudes empáticas com os colegas de trabalho marcaram a abertura da oficina sobre a prevenção e o enfrentamento aos muitos tipos de assédio moral, sexual e da discriminação, promovida pela Escola Judicial (EJ) do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR) entre os dias 17 e 18 de outubro. Com um público composto principalmente por magistradas(os) e servidoras(es) em cargo de gestão, os objetivos do encontro foram trazer as novidades sobre o tema em termos de legislação e regulamentações e também ressaltar a responsabilidade de instituições e de seus integrantes diante desses tipos de situação.

A abertura da oficina foi realizada pelo ouvidor do TRT-PR, desembargador Arnor Lima Neto, pela ouvidora da mulher, desembargadora Thereza Cristina Gosdal, e pela diretora da Escola Judicial do TRT-PR, desembargadora Ana Carolina Zaina. A desembargadora Ana iniciou a Oficina chamando a atenção aos participantes de que o tema não é apenas sobre terceiros. Para ela, sob uma perspectiva comportamental, também é preciso ter consciência de que em qualquer ambiente de poder, como é o caso de um tribunal, existe a possibilidade de que algum abuso seja cometido.

“Devemos patrocinar em cada um de nós uma conscientização sobre essas novas demandas da cidadania, exigindo de todos nós uma reflexão significativa sobre a alteridade. Como se sente o próximo diante de nosso comportamento, de nossa conduta? Uma autorreflexão se em algum momento de nossas vidas, no ambiente de trabalho, alguns de nós ocupam, lamentavelmente, a posição de assediador? Muitas vezes por ausência de conhecimento, e não por maldade, nós deixamos de reconhecer uma postura indesejável e que às vezes, particularmente nós, nos cargos de maior autoridade, no caso também sobre o tribunal, magistrados, muitas vezes sob a roupagem de ordenar, podemos eventualmente assediar”, alertou.

Clique aqui para acessar a matéria completa no Portal do TRT-9.

Texto: Pedro Macambira Filho
TRT da 9ª Região (PR)
Assessoria de Comunicação
(41) 3310-7313
ascom@trt9.jus.br

Last modified: Wednesday, 30 October 2024, 11:25 AM