29/09/2016
Com aprovação de teses em plenária, encerra-se a 6ª Semana Institucional da Magistratura do TRT-PR<<Voltar |
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Desembargador Arion Mazurkevic e juiz Eduardo Milléo Baracat |
A 6ª Semana Institucional da Magistratura do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná se encerrou nesta quinta-feira (29), após promover importantes reflexões sobre o exercício da judicatura e debates de temas fundamentais para o Judiciário e de relevância para toda a sociedade. |
A Semana foi aberta pela Palestra Magna “Dignidade da Pessoa Humana: Considerações Históricas, Hermenêutica e o Debate Jurisprudencial”, proferida pela ministra do Tribunal Superior do Trabalho Maria Cristina Irigoyen Peduzzi. A ministra, que é diretora da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho (Enamat), demonstrou preocupação com a banalização do uso do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana, que poderia estimular a litigância excessiva e as decisões formuladas apenas com base em considerações subjetivas. |
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Desembargadora Eneida Cornel participa das discussões sobre as teses apresentadas na plenária de encerramento |
Durante plenária que fechou a 6ª Semana Institucional, magistrados debateram aspectos discutidos pelas Comissões Temáticas |
PRIORIZAÇÃO DO 1º GRAU | |
Comitê Gestor Regional apresenta ações a magistrados da 9ª Região Também dentro dos trabalhos da Semana Institucional, o modelo de funcionamento e as ações tomadas pelo Comitê Gestor Regional de Priorização do 1º Grau, no âmbito do TRT-PR foram apresentados nesta quinta-feira aos magistrados. A priorização do primeiro grau da jurisdição é uma política nacional do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que instituiu os comitês regionais por meio da Resolução 94/2014. |
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A vice-presidente do TRT-PR, desembargadora Marlene Teresinha Fuverki Suguimatsu, que preside o Comitê da 9ª Região, lembrou que a política nacional foi implantada após análise do relatório Justiça em Números de 2013. Os dados apontavam que 90% dos processos estavam no primeiro grau, resultando em taxa de 72% de congestionamento, 26% acima da então existente no segundo grau. A sobrecarga de trabalho do primeiro grau e o consequente comprometimento da qualidade do funcionamento dessas unidades seriam as principais causas da morosidade da Justiça - na análise dos conselheiros do CNJ. Dentre outros objetivos, a política nacional de priorização do 1º Grau prevê a distribuição equitativa de servidores, cargos de confiança e funções comissionadas nos órgãos de primeiro e segundo graus (Resoluções CNJ 219/2016 e 243/2016). Além desta equalização da força do trabalho, o plano de ação envolve orçamento participativo e colaborativo, regulamentação da movimentação de servidores e ações de aperfeiçoamento e qualificação, com destaque para treinamentos sobre o PJe. Nesse ponto, a desembargadora ressaltou que o TRT-PR é pioneiro na promoção da formação continuada, por meio da Escola Judicial, e que desde sua implantação a política de priorização do primeiro grau tem recebido apoio da Administração do Tribunal. |
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Notícia publicada em 29/09/2016 Asssessoria de Comunicação do TRT-PR (41) 3310-7313 ascom@trt9.jus.br |