16/12/2016
Transições para Novo CPC e PJe marcaram atividades de formação no TRT-PR<<Voltar |
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Professor Manoel Antonio Teixeira Filho durante aula sobre novo CPC |
Em 2016 a Escola Judicial (EJ) teve a missão de preparar os magistrados e servidores do Tribunal do Trabalho do Paraná para duas transições de grande impacto na esfera processual trabalhista. A primeira, ainda no mês de fevereiro, foi a conclusão da implantação do Processo Judicial Eletrônico (PJe) em todas as unidades judiciárias do TRT-PR. A segunda mudança influenciou o próprio modo como tramitam os processos, com a entrada em vigor do novo Código de Processo Civil (Lei 13.105 de 2015), no mês de março.
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Preparar no âmbito do TRT-PR cerca de dois mil profissionais que trabalham na área judiciária para o novo CPC foi uma tarefa para a qual a EJ se valeu tanto do ensino a distância (EaD), através da plataforma digital Moodle, como de atividades presenciais na capital e no interior. Processualistas de renome participaram como professores e instrutores deste momento, que ficou marcado pela parceria do TRT-PR com o Curso de Direito da Universidade Federal do Paraná. Dentre os cursos, alguns já estavam programados desde 2015, como a segunda e a terceira turma do "Curso de Capacitação para Servidores sobre o Novo CPC", que aconteceram em fevereiro e abril, e foram coordenadas pelo jurista e procurador da República Sérgio Cruz Arenhart, sendo disponibilizadas exclusivamente em EaD, atendendo grande número de participantes. Em conjunto com o professor Luciano Athayde Chaves, o procurador Sérgio Arenhart também esteve à frente do curso "Aspectos Controvertidos da Prova no Novo CPC - e suas repercussões no processo do trabalho". Além do evento presencial, onde 90 magistrados e servidores participaram, a EJ disponibilizou o conteúdo em EaD para mais 300 profissionais. Autor de diversas obras sobre processo do trabalho, Manoel Antônio Teixeira Filho, desembargador aposentado do TRT-PR, proferiu o minicurso "Temas do Novo CPC", abordando aspectos específicos como sua Aplicação subsidiária e Desconsideração da personalidade jurídica, dentre outros. Em Londrina, local do segundo maior Fórum do Trabalho no Paraná, magistrados e servidores participaram do seminário Novos Mecanismos para Efetividade da Execução. O evento aconteceu em novembro e foi uma das atividades de formação que aconteceram no interior do estado. Sob a coordenação da juíza Ana Paula Sefrin Saladini, titular da Vara do Trabalho de Cambé, o colóquio teve como palestrante o juiz do Trabalho do TRT da 4ª Região Ben-Hur Silveira Claus. O novo CPC é um dos temas centrais dos grupos de pesquisa que acontecem durante o biênio 2016/2017. Das onze linhas escolhidas, três tratam diretamente sobre o novo CPC, analisando as mudanças na legislação, os procedimentos de uniformização de jurisprudência ou a questão dos precedentes judiciais. Outros grupos também tratam de questões ligadas ao Direito Processual e, indiretamente, tratam do Código publicado em 2015. |
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Desde fevereiro de 2016, todas as unidades da Justiça do Trabalho passaram a utilizar o PJe como sistema de tramitação processual. Esta mudança trouxe a necessidade de adaptação do corpo profissional da Justiça do Trabalho à nova ferramenta, e para isso foram realizados cursos de ambientação no início do ano. Para as ferramentas complementares, como o Jus Redator-PJe (editor de texto próprio para decisões judiciais) e o PJe-Calc (programa para liquidação processual e atualização de cálculos), houve cursos específicos, com formação de multiplicadores dentre os servidores da área judiciária que atuam nas respectivas funções. |
Desembargadores, juízes de 1º grau e servidores participaram de atividades presenciais e na modalidade educação a distância |
Com cinco anos de existência e 55 edições, a Revista Eletrônica ultrapassou no ano de 2016 a marca de 1,5 milhão de acessos, sendo um referencial sobre os temas abordados, pela profundidade e múltiplas perspectivas trazidas juristas, pesquisadores, mestres e doutores na área. Tendo como orientador do grupo de trabalho e pesquisa o desembargador Luiz Eduardo Gunther, a Revista Eletrônica é utilizada não apenas por profissionais de Direito, mas por acadêmicos de graduação e de pós-graduação. "A Revista é uma pequena enciclopédia do Direito do Trabalho", sintetiza o desembargador. Por meio das edições "Revistas Índice", houve integração de todo o conteúdo digitalizado das revistas publicadas em meio físico ao longo dos 40 anos do TRT-PR, recuperando a construção do pensamento jurídico-trabalhista, autores colaboradores e temas tratados. Além de superar a utilização do papel, a publicação acompanha a evolução tecnológica, dispondo de ferramenta de pesquisa facilitada por edição. O leitor pode fazer a conversão em PDF do conteúdo de modo seccionado, permitindo imprimir trechos escolhidos. Para ser notificado sobre as novidades da Revista Eletrônica basta fazer cadastro, com nome completo e e-mail, ao acessar qualquer número da publicação - http://www.mflip.com.br/pub/escolajudicial/. O aplicativo MavenApp, acessível também em dispositivos móveis, possibilita busca por palavra em todas as edições e impressão de uma ou várias páginas. |
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Notícia publicada em 16/12/2016 Assessoria de Comunicação do TRT-PR (41) 3310-7313 ascom@trt9.jus.br |