04/04/2017
Valorização do trabalho das mulheres é tema de seminário no TRT-PR<<Voltar |
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Presidente do TRT-PR, desembargador Arnor Lima Neto, e vice-presidente, desembargadora Marlene T. Fuverki Suguimatsu |
O Tribunal Regional do Trabalho do Paraná promoveu, na última sexta-feira (31/3) o Seminário Trabalho e Valorização da Mulher. O evento foi realizado no auditório da Escola Judicial do TRT9, em Curitiba. Além das questões sobre gêneros, foram trazidos à discussão assuntos correlatos, como a discriminação sofrida por mulheres negras ou por mulheres com deficiências. |
A vice-presidente do TRT-PR, desembargadora Marlene T. Fuverki Suguimatsu, destacou a importância do seminário para demonstrar a força do trabalho feminino no processo de construção da sociedade moderna. Na posição da mulher que ocupa o cargo mais alto dentro da estrutura do TRT-PR, a magistrada considera que, na história da humanidade, o trabalho da mulher só vem sendo reconhecido e valorizado recentemente. “Dos 881 Prêmios Nobel distribuídos, apenas 44 foram destinados às mulheres, mas as mulheres sempre estiveram participando da construção social”, destacou. |
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Advogada Luciana Sbrissia, desembargadora Thereza Cristina Gosdal e consultora do Sesi, Renata Thereza Fagundes Cunha |
Nárila Paola Sirino apresentou a ferramenta Empoderamento das Mulheres - Trabalho e Valorização, que traz dados de todo o Brasil |
No painel inicial, o tema foi relacionado ao empoderamento das mulheres nas relações de trabalho. A primeira painelista foi a desembargadora do TRT-PR Thereza Cristina Gosdal, que falou sobre a evolução da legislação em relação às questões de gênero. Ela demonstrou como a legislação deixou de lado o moralismo e o patriarcalismo, passando a dar maior autonomia ao gênero feminino para realizar suas escolhas. Também participaram do seminário as representantes do Serviço Social da Indústria (Sesi), Renata Thereza Fagundes Cunha e Nárila Paola Sirino. A primeira apresentou dados das Organizações das Nações Unidas, em que ficam demonstradas as perdas econômicas causadas pelas diversas formas de violência contra as mulheres. Já Nárila apresentou a plataforma “Empoderamento das Mulheres: trabalho e valorização da mulher”, com dados e estatísticas sobre como a força de trabalho feminina se distribui. A ferramenta permite medir o quanto o salário das mulheres é inferior ao dos homens, inclusive pelo nível de escolaridade. A segunda parte do evento tratou da igualdade de gênero, sendo aberta pela coordenadora do Programa de Combate ao Trabalho Infantil no Paraná, desembargadora Rosemarie Diedrichs Pimpão, que descreveu a situação de meninas que exercem o trabalho doméstico em situação profissional irregular. “Quando encontramos uma situação irregular com crianças trabalhando, temos que usar o Disque 100, para que sejam tomadas as medidas apropriadas para corrigir a distorção”, disse a desembargadora, reforçando o número de telefone utilizado para denúncias. |
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Desembargadores Neide Alves dos Santos e Ricardo Tadeu Marques da Fonseca falaram sobre discriminação |
Desembargadora Rosemarie Diedrichs Pimpão é coordenadora do Programa de Combate ao Trabalho Infantil |
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Notícia publicada em 04/04/2017 |