Um filme que admiro muito e que traz grandes lições de vida é "Forrest Gump - O contador de histórias". Nele, o diretor usa um personagem teoricamente com pouca capacidade cognitiva, mas que vivencia grandes acontecimentos históricos que nos faz lembrar da obra "A Odisséia". No entanto, um fato parece passar desapercebido por que vê essa película como algo apenas hilariante. O personagem (Forrest), no decorrer da trama, procura, a cada momento, entender o mundo ao seu redor. Para tanto, ele conta com as palavras de sua mãe, que o criou sozinha e, com o ideal de vida do Tenente Dan, que foi seu superior durante a guerra do Vietnã. Enquanto o Tenente dizia que todos possuíam um destino e que esse destino era imutável, a mãe de Forrest havia criado seu filho com o ideal de que tudo pode ser conquistado, tudo pode ser alcançado e que todas as pessoas são iguais.
Ao meu ver, as pessoas não são iguais, afinal somos indivíduos e essa expressão já diz tudo. No entanto, o ideal de vida do Tenente Dan também é impróprio, pois quais avanços e quais conquistas poderia o homem alcançar se o próprio destino é o senhor do futuro? A conclusão que me vem é a de que cada qual nasce com características diferentes, desenvolve aptidões diferentes e que, no entanto, o grande motor do desenvolvimento humano deve estar no aperfeiçoamento das aptidões que possuímos e no desenvolvimento de novas aptidões as quais somos carecedores.